As atividades físicas fazem parte do processo de inclusão que as escolas
devem realizar no seu cotidiano, mas não é o que percebemos na
(des)organização dos Jogos Pedagógicos em nosso município. Os acordos
realizados pela comissão organizadora, professores e treinadores ficam
somente no Congresso, não são colocados em prática. A falta de respeito
com as crianças é também um desrespeito ao Estatuto da criança e do
adolescente, pois as crianças passam pelo constrangimento de serem
impedidas de competir no atletismo. Na hora da competição, a comissão
comunicou que os estudantes só poderiam participar de tênis. Nos Jogos
Escolares Regionais e nos Pernambucanos, os atletas podem competir
descalços. Se a pista de atletismo contém vidro ou pedra (restos da
EXPOAGRO que aconteceu no início de julho), faltou planejamento,
organização e compromisso com um público que merece atenção especial.
Sem contar que várias equipes não compareceram aos jogos do dia 05/11
pela manhã e tarde, pois seus treinadores saíram do Congresso com a
informação de que os jogos começariam depois da abertura, a qual se
realizou no dia 05 de novembro, às 16 horas.
Como gestora do Colégio Normal Estadual, registro a insatisfação da escola com a falta de competência, de humanidade e respeito com as crianças que participam das competições.
Edjane Gomes dos Santos Almeida
Gestora Colégio Normal
Como gestora do Colégio Normal Estadual, registro a insatisfação da escola com a falta de competência, de humanidade e respeito com as crianças que participam das competições.
Edjane Gomes dos Santos Almeida
Gestora Colégio Normal