Casamento Homossexual é legalizado no Brasil, a partir de agora, cartórios em todo país são obrigados a casar homosexuais


Casamento Homossexual é legalizado no Brasil, a partir de agora, cartórios em todo país são obrigados a casar homosexuais

O julgamento do Superior Tribunal Federal decidiu hoje que o casamento gay está legalizado no Brasil. Com expressiva maioria de votos os ministros do STF tornaram a união estável homoafetiva legalizada, incluindo o Brasil entre os países que reconhecem o casamento homossexual como comum para a sociedade.
A decisão cria um precedente nacional onde juridicamente gays podem se casar no Brasil, tendo sua união estável reconhecida pela justiça, garantindo direitos comuns a casais heterossexuais como pensão, herança, comunhão de bens e previdência. A decisão também deve facilitar a adoção de crianças por duas pessoas do mesmo sexo, reconhecendo então como família gays que possuem filhos adotivos.

A partir da decisão o casal homossexual pode pedir o reconhecimento da união civil em cartório, ou juridicamente comprovar a união estável afim de usufruir dos direitos comuns a casais heterossexuais. A decisão também deve facilitar a aprovação da PLC 122, criada para ser uma lei anti-homofobia. A causa foi várias vezes citada nos discursos dos votos.
Protestos

Apesar de não haver passeatas ou protestos mais incisos, a decisão aconteceu sob forte crítica da CNBB (Convenção Nacional dos Bispos do Brasil, entidade Católia) que apresentou defesa no julgamento. O Pastor Silas Malafaia também fez campanha para que fiéis enviassem emails para os ministros pedindo que eles recusassem o pedido de legalização do casamento gay.


Silas Malafáia ataca cantores evangélicos no Twitter

Após maioria dos ministros do STF aprovarem o reconhecimento da união homoafetiva, o Pastor Silas Malafaia iniciou um forte ataque a vários famosos cantores gospel famosos. O Pastor criticou os também pastores André Valadão, Aline Barros e Fernanda Brum por não republicarem em seus perfís no Twitter suas campanha contra o julgamento do STF.

Silas Malafaia iniciou uma campanha esta semana para que fiéis enviassem emails Aos Ministros do STF afim de que eles não julgassem procedente as ações que visavam dar direitos civis e reconhecimento a união gay como entidade familiar. Nesta quarta última, 4 de maio, o Pastor pediu por intermédio de seu Twitter que os cantores republicassem suas mensagens para seus seguidores na rede social. Até o fechamento desta matéria Ana Paula Valadão possuia 180 mil seguidores, André Valadão 207 mil, Fernanda Brum 150 mil e Aline Barros 247 mil.

Como nenhum dos cantores respondeu a mensagem pública, o Pastor Silas iniciou um ataque com fortes críticas aos famosos após os ministros votarem a favor da união gay: “Obrigado pela omissão de vocês em não [dar] RT (ato republicar uma mensagem, na linguagem do Twitter) para conclamar o povo de Deus a pressionar os ministros do STF num assunto tão fundamental que favorece os homossexuais. Se Twitter é para mostrar fotos e agenda é melhor acabar porque não presta pra nada”, enviou para todos os cantores, e completou: “Vamos usar o Twitter para algo proveitoso no Reino de Deus, e não para futilidades”.




O debate se tornou mais acalarado quando a Pastora Ana Paula Valadão respondeu a crítica, sem citar nomes, afirmando que devemos buscar é conseguir almas para Deus, porque “se as pessoas temerem a Deus não abortarão seus bebês, ainda que haja uma lei a favor do aborto”, disse em relação a legalização da união civil. Confira o relato completo:


“Tive a tristeza de ler alguns twitts que citam meu nome com acusações e julgamentos. É verdade, cada um dará contas de si mesmo a Deus, e de cada palavra que proferimos. Lamento por algumas partes do Corpo de Cristo que se acham no direito de acusar outros por não agirem como eles sentem que Deus os chamou para agir. Eu só posso dizer o q eu sinto q Deus quer que eu diga.

Avivamento, a volta de uma pessoa ou de uma nação para Deus e Seus princípios, a meu ver não é algo que aconteça de cima para baixo. Podem haver leis proibindo isso ou aquilo e as pessoas continuarem na prática de pecado. Creio que o avivamento vem de baixo para cima e a mudança ou estabelecimento de leis segundo os padrões de Deus serão consequência do que se passa numa sociedade em avivamento, que quer Deus mais do que querer mudança ou impedimento de legislação. De cima para baixo.

Clamo por mudança do coração das gentes, da nação, de baixo para cima. Por exemplo: se as pessoas temerem a Deus não abortarão seus bebês, ainda que haja uma lei a favor do aborto. Oro pelo o avivamento espiritual no Brasil. Se isso resultar em leis segundo Deus, amém. Se não, tudo bem, porque pessoas temerão Deus de qualquer maneira.”

Protamente o Pastor Silas Malafaia respondeu com novas críticas: “Quando é para defender seu nome, responde rapidamente. Quando é para defender o Reino de Deus, diz que está viajando” e completou “Tem gente que perde a oportunidade de ficar calada. Mais povo de Deus tem de aprender que tem horas para orar e horas para
agir”. Apesar da Pastora não querer falar mais sobre o assunto, o líder da Igreja Vitória em Cristo continuou criticando a opinião da pastora: “Gostaria de argumentar que o avivamento só existe com atitudes do povo d Deus (…) Avivamento não eh uma acao sobrenatural de Deus independente da nossa acao (…) O povo de Deus não pode se omitir e deixar para Deus aquilo q eh da nossa competencia”, disse o televangelista em algumas mensagens.

O Pastor encerrou afirmando que irá “continuar amando a irmã Ana Paula Valadão. Sei que ela é serva de Deus. Mas sei que ela está terrivelmente equivocada nos seus conceitos” e completou: “Ana Paula Valadão, amigo é aquele que diz a verdade.”

Até o fechamento desta matéria os Pastores André Valadão, Fernanda Brum e Alina Barros não se manifestaram.



Uma das mais conhecidas revistas gays do país divulga anualmente uma lista onde acusa diversas personalidades de serem inimigos públicos do gays. O ranking é criado através da votação de 10 ativistas gays do Brasil. Nesse, assim como na última edição, a maioria dos listados são evangélicos.

Segundo a lista criada pela revista gay “Lado A“, o ranking consiste nas “10 pessoas que mais se destacaram na mídia por destratar homossexuais e por barrar ações que elevem a igualdade de direitos da comunidade gay, ou ainda, que agiram com homofobia em suas palavras ou ações”. A publicação também afirma que os listados são “responsáveis por disseminar o preconceito, a ignorância, e colaborar para que a violência e discriminação contra a comunidade homossexual se perpetue no país”. São seis evangélicos indicados: pastor Silas Malafaia, senador Magno Malta, deputado federal Eduardo Cunha, vereador Carlos Apolinário, deputado estadual Édino Fonseca e o blogueiro Júlio Severo.

Para a publicação “a quantidade de políticos evangélicos mostra claramente que o entrave dos direitos homossexuais nasce de uma fonte única: o discurso intolerante, muitas vezes apoiado por um livro sagrado para seus seguidores”, afirmou a revista que não quis dizer a palavra Bíblia.
Evangélicos inimigos públicos dos gays

Segundo a “Lado A”, o Pastor Silas Malafaia, que foi eleito o segundo maior inimigo público dos gays no Brasil (mantendo a posição de 2010), possui um discurso que “pode ser identificado em diversos outros homofóbicos, inclusive em criminosos que cometeram assassinato de homossexuais”. Já o Senador Magno Malta, que no ano passado foi eleito o inimigo público dos gays número um, ficou em quinto lugar devido a sua luta contra a PLC 122.

Já o deputado e radialista carioca Eduardo Cunha ficou em sexto lugar devido a seu projeto de lei contra a heterofobia e por ser crítico ao Kit Gay do MEC. A revista ainda afirmou que Eduardo faria parte dos deputados que defendem que “(…) ofender homossexuais é um direito garantido pela liberdade de expressão e de culto, quando usado argumentos religiosos”. O vereador assembleiano Carlos Apolinário entrou na lista em sétimo lugar, entre outras coisas, por ser contra a distribuição de gel lubrificante na Parada Gay e por ter feito um projeto para que o evento seja retirado da av. Paulista, assim como a Marcha para Jesus foi, porém não teve sucesso.

O Pastor Edino Fonseca, deputado estadual pelo Rio de Janeiro, ficou em nono lugar entre os inimigos públicos dos gays por ter criado um projeto de lei, não aprovado, que visava auxiliar homossexuais que quisessem se tornar heterossexuais. Já Julio Severo, blogueiro evangélico e ativista pró-família, caiu cinco posições e foi listado em décimo lugar no ranking devido a suas idéias, publicações e crenças.

Em comparação com o ranking de 2010, deixaram de estar na lista os políticos ligados a Igreja Universal Walter Brito Neto e Marcelo Crivella, o Bispo Robson Rodovalho da Igreja Sara Nossa Terra e a psicóloga Rosângela Justino.
Ranking completo de maiores inimigos públicos dos gays 2011
Deputado Jair Bolsonaro
Pastor Silas Malafaia
Jonathan Laudo Rodrigues – jovem que agrediu homossexuais em São Paulo
Ministro Nelson Jobim
Senador Magno Malta
Deputado Federal Eduardo Cunha
Vereador Carlos Apolinário
Governador Beto Richa
Deputado Edino Fonseca
Blogueiro Júlio Severo

Fonte: Gospel+

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