CORONEL AFIRMA QUE DEVIDO A GRANDE ALTITUDE, AS SIMULAÇÕES DE COMBATE FORAM INVISÍVEIS PARA A POPULAÇÃO


CORONEL AFIRMA QUE DEVIDO A GRANDE ALTITUDE, AS SIMULAÇÕES DE COMBATE FORAM INVISÍVEIS PARA A POPULAÇÃO

CRUZEX FLIGHT 2013: Uma guerra simulada e invisível. O campo da batalha simulada compreende o Oceano Atlântico e áreas de baixa densidade populacional
  Um dos setores de  maior movimentação é o centro do Rio Grande do Norte, nas proximidades da cidade base de Caicó
Nada de rasantes, manobras radicais ou perseguições eletrizantes. Ao contrário do que muita gente imagina, o cenário de guerra da CRUZEX é bem diferente das cenas cinematográficas. Na realidade, as aeronaves da operação sobrevoam os céus do Nordeste a uma altitude entre 20 e 35 mil pés, o que equivale de 6 a 11 quilômetros, distância em que nem o barulho dos motores pode ser ouvido, muito menos os aviões podem ser vistos.

“É possível que a população escute ou veja uma aeronave, no entanto a probabilidade é muito pequena, porque a maior parte dos combates das aeronaves a jato, de caça, ocorrem em um nível de voo alto, numa distância do solo que torna muito difícil a visualização”, explica o Coronel Aviador João Bosco Lúcio da Silva Félix, vice-diretor da CRUZEX 2013. (continua...)
Para entender como funciona o exercício, basta conhecer a sigla BVR, do inglês Beyond Visual Range, ou seja, “além do alcance visual”. É neste cenário onde acontecem os combates. Muito antes de ver a outra aeronave, os pilotos já se enfrentam através de radares, mísseis de alta tecnologia e atuação em rede, numa realidade que se afasta dos filmes de ação para se aproximar da ficção científica. “A tecnologia existente na aviação permite que uma aeronave localize outra a uma grande distância, por vezes 50, 60 quilômetros. Nessas condições o caça já tem condições de engajar, identificar as aeronaves e iniciar os combates”, completa o Coronel.

O campo de batalha simulada compreende o Oceano Atlântico e áreas de baixa densidade populacional. Um dos setores de maior movimentação é o centro do Rio Grande do Norte, nas proximidades da cidade base de Caicó, região conhecida como Seridó. De acordo com o Coronel João Bosco, diariamente, em torno de 70 aeronaves, entre caças, transporte/carga e helicópteros, decolam das cidades de Natal e Recife e se encontram nessas regiões.

Sempre prioritária nas operações militares promovidas pela Força Aérea Brasileira, a segurança foi um dos primeiros elementos planejados para o desenvolvimento da CRUZEX 2013, não apenas em relação aos militares ou às aeronaves, mas também à população em geral. Segundo o Coronel João Bosco, os voos não oferecem riscos aos habitantes. “A população pode ficar tranquila porque nós temos um plano de segurança de voo muito eficiente, nossos pilotos são bem treinados e muito bem orientados. Esses voos não afetarão seu dia, seu bem estar. O risco é praticamente inexistente”, garante.

Portões Abertos reúne 30 mil e arrecada 2 toneladas de alimentos na Base Aérea de Natal

O “Portões Abertos” realizado pela Base Aérea de Natal (BANT) no sábado (09/11) reuniu 30 mil pessoas e arrecadou cerca de duas toneladas de alimentos não perecíveis. Os produtos serão doados a instituições de caridade.


O público pode ver de perto helicópteros, caças e aviões de carga de oito países em um só lugar. O evento que integra a programação do exercício CRUZEX Flight 2013, contou com apresentações de paraquedismo e sobrevoo com manobras do helicóptero Blackhawk.

Ao som de bandas locais, os visitantes tiveram a chance de entrar no C-130 Hércules do Brasil e do Canadá e na cabine do caça A-1 da Força Aérea Brasileira (FAB), além de conhecer as aeronaves IA-58 Pucará, F-5 Tiger, F-2000 Mirage, F-16 Fighting Falcon, A-37 Dragonfly, A-29 Super Tucano e os Helicópteros AH-2 Sabre e H-60 Blackhawk.

“É uma oportunidade única e interessante. Não é comum as pessoas terem acesso às aeronaves dessa maneira, ver de perto aviões como o Hércules e conhecer caças tão diferentes como o A-37 da Colômbia, não dava para perder”, comenta Leonardo Dantas, morador de Monte Alegre, cidade distante 40 km de Natal, que veio com amigos especialmente para o evento.

A criançada ganhou programação especial. Além de parque infantil, oficinas de pintura, corte e montagem de miniaturas de aeronaves, o show da Turma da Galinha Pintadinha animou os pequenos.

No meio da tarde, o helicóptero H-60 Blackhawk realizou demonstração de rapel e manobras. “Muito lindo ver os homens pulando do céu”, expressou a pequena Laura, de 5 anos. A mãe da garota, Shayonnar Bezerra, veio com toda a família acompanhada de amigos para conhecer as aeronaves e aproveitar as atrações infantis.

Logo depois, os visitantes receberam sete paraquedistas, entre eles o cantor Waldonys. O show que encerrou o evento incluiu no repertório o Hino do Aviador tocado na sanfona e músicas do forró pé-de-serra.

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