Criança de dois anos luta contra doença rara


Criança de dois anos luta contra doença rara

A pequena Kemilly Vitória Pereira de Souza tem dois anos de idade, mas já sofre com o preconceito de algumas pessoas por ter nascido com todo corpo cheio de pelos. Segundo os pais, ontem foi confirmado que a pequena possui uma doença rara, a hipertricose lanuginosa congênita, apenas 53 pessoas no mundo todo a possuem, no Brasil até hoje é o único caso. De acordo com o pai da criança, Antônio de Souza, de 34 anos, a menina está sendo atendida no Hospital das Clínicas de Goiânia, mas pode ser encaminhada para São Paulo para tratamento caso seja necessário. (continua...)
De acordo com a mãe, a dona de casa Patrícia Batista Pereira, de 22 anos, somente as palmas das mãos e os pés de Kemilly não possuem pelos. Ela relata que logo após o nascimento já estranhou a quantidade de pelinhos no corpo da menina, mas que até então pensou que pudesse ser normal e que estes ficariam menos visíveis com o tempo. "A situação piorou cada vez mais e agora ela está completamente coberta", explica Patrícia.

A mãe ainda ressalta que demorou até levar o caso a público, por medo de expor a criança, mas chegaram à conclusão que o tempo não estava a favor da filha, tendo em vista que, com o passar dos dias, o número de pelos só aumenta.

Os pais da pequena residem no Estado do Tocantins, na cidade de Augustinópolis, com cerca de 14 mil habitantes, onde procuraram por ajuda, mas não tiveram sucesso. Vieram para Goiânia no dia 17 de novembro na expectativa de encontrar uma solução para o problema da filha.

A mãe da criança informou que até ontem (26/11) já haviam sido feitos todos os exames solicitados, no entanto ainda não havia saído os resultados. "Ela consultou no dermatologista, e estamos esperando. Seis médicos a avaliaram, mas não sabemos ainda o que vai acontecer. Em São Paulo talvez tenham mais recursos para atendê-la", diz.

Patrícia ressalta o empenho das pessoas que estão muito sensibilizadas com o caso e tentando ajudar. Ela conta ainda que uma pessoa ofereceu todo um tratamento de depilação à luz pulsada para Kemilly, no entanto os médicos disseram que não se responsabilizariam pelo procedimento caso desse errado, tendo em vista que ainda não sabem o que a criança tem e se realmente poderia passar por esse tipo de procedimento. O tratamento considerado estético só pode ser feito com o parecer de um profissional, tendo em vista a doença da pequena e a idade.

Segundo Patrícia, a criança é submetida a vários exames desde que completou um mês de vida, com o intuito de achar o foco de seu problema.

Os médicos da cidade onde moram disseram que o caso da garotinha é raro e estaria ligado a algum descontrole hormonal. Desde então a mãe a leva a vários especialistas, uma dermatologista cogitou a hipótese do problema da criança poderia ser genético.

(Foto: Cristovão Matos/Diário da Manhã)
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