O presidente da Vereadores de Afogados da Ingazeira, o vereador Augusto Martins, leu na última sessão realizada (segunda-feira passada) o documento que será enviado ao governador João Lyra Neto, retratando a situação do Hospital Regional Emília Câmara, inclusive sobre a situação de mulher de Iguaracy (CLICK AQUI) em trabalho de parto que fez uma verdadeira peregrinação por cidades da região para dar a luz e que infelizmente por conta da demora em ser atendida, o filho faleceu. Diz o documento:"Excelentíssimo Senhor Governador João Lyra
A gestante Rosângela Ferreira em trabalho de parto deixou de ser atendida por falta de profissionais que deveriam estar de plantão, onde teve a referida gestante sendo transferida para a cidade de Carnaíba, lá não sendo atendida e foi transferida para Arcoverde onde também não foi atendida e finalmente foi encaminhada para o Recife onde não suportando, deu a luz na cidade de Vitória de Santo Antão.
Ocorre ainda Governador, que não é a primeira vez que fatos dessa natureza vêm acontecendo no Hospital Regional, várias gestantes não conseguiram o ato tão sublime de ter o seu filho em paz, tendo que serem transferidas às pressas e, que nesse caso a criança chegou a óbito, indo até para municípios menores no vizinho estado da Paraíba.
Não tomamos conhecimento de nenhuma posição pública da X Geres, também sediada neste município a quem cabe o papel de regular as ações de saúde atendidas na região e autoridades públicas do Estado e não vimos nenhuma atitude por parte da gestão local.
O caso veio à tona depois de uma denúncia em blogs da região (CLICK AQUI) e diante da repercussão nas emissoras de rádio do município.
Sabemos também Governador, que qualquer retardo na hora do de parto podem trazer sequelas para o resto da vida tanto para a mãe como para o bebê. Nesse sentido, solicitamos providências imediatas para que atitudes como esta não se repitam em nome da vida, afinal de contas, o Hospital Emília Câmara carrega o status de Hospital Regional do Pajeú. O que dizer de um Hospital Regional que não consegue se quer realizar um parto normal de suas gestantes. Queremos repetir que não foi a primeira vez que isso ocorreu, falta de médicos e anestesistas e que tem alguns casos que deveriam estar de plantão, é só apurar os fatos para que Vossa Excelência tenha certeza do que estamos relatando no sentido que seja apurado com a brevidade e o rigor que o caso necessita".
