Junto de sua equipe, o “Indiana Jones moderno” tem instalado diversas câmeras 3D nas áreas que podem ser afetadas para registrar o maior número de relíquias possíveis. O trabalho é feito uma vez que Michel acredita que não será, pelo menos em breve, possível segurar o ímpeto destruidor dos jihadistas.“Se conseguirmos de 5 a 10 mil câmeras 3D nos próximos 3 a 6 meses, poderemos, pelo menos, preservar um registro altamente detalhado do que está lá caso não seja possível proteger esses locais fisicamente dos incessantes ataques do Estado Islâmico”, pondera ele.
E além das dificuldades de se enfrentar nada menos do que o Estado Islâmico, o arqueólogo e sua equipe também enfrentam condições naturais adversas. Por exemplo, lugares de difícil acesso, onde é mais difícil ainda instalar equipamentos — extremamente sensíveis — de ponta. Mas, para Michel, tudo vale a pena: “É hora de despertar o Indiana Jones de cada um de nós”.
