O saudosismo tem sido muito usado como produto num gesto necrofagico de falta de criatividade.
Mas há horas que eu tenho que dar o braço a torcer, não fazem mais promoções como antigamente.
Essas aqui fizeram parte da minha infância. Por R$ 40 pilas você compra elas no ML.
Quando eu ainda morava em Ubajara eu tinha algumas dessas tampinhas aí. Você comprava uma garrafa (não existiam as latas) de refrigerante e pimba, você tinha uma linda tampinha selecionável.
Uns amigos meus raspavam a tampinha contra o chão até separar o fundo da coroa e com isso faziam um bottom. É meio difícil de explicar.
Havia aquelas que incentivavam a leitura e a cultura. Eu juntava algumas tampinhas e trocava por uma das revistinhas da Turma da Mônica.
Houve também várias promoções de ioios com todas as marcas de refrigerante, introduzindo uma mania entre os jovens.
Houve também outras duas promoções que já foram um pouco depois da minha época, mas eu cheguei a acompanhar de perto.
Os minicraques (acho que na copa 98 eles já existiam) e as miniaturas de garrafas de Coca-cola pelo mundo.
Houveram também uma coleção de monstros (acho que eram da Pepsi) e os geloucos (aqui em casa tem um balde cheio deles).
Mas houve uma promoção que fez valer a ânsia tecnológica de qualquer humano que esteve aqui para presenciar a passagem do século 20 para o 21. Foi uma promoção de refrigerante que dava uns relógios.
Mas não eram relógios comuns, eram um relógios em forma de régua e quando você batia ele contra o seu braço, como que por uma passe de mágica, ele dobrava e segurava o seu punho assumindo uma forma completamente nova. Infelizmente eu não consegui nenhum imagem dessa maravilha. Eu até compreendo aqueles que questionarem a veracidade deste dispositivo tão fantástico.
Que eu me lembre, esse foi o último relógio que eu usei. Depois dele nunca um relógio me atraiu novamente.
E as promoções meus amigos, as promoções mudaram. Perderam todo aquela aura altruísta. Agora são só formas disfarçadas de vender um brinde depois que você já comprou o produto principal.
“Junte 50 tampinhas, vá até um posto de troca, pague dois salários mínimos e ganhe um cinzeiro.”
Mas há horas que eu tenho que dar o braço a torcer, não fazem mais promoções como antigamente.
Quando eu ainda morava em Ubajara eu tinha algumas dessas tampinhas aí. Você comprava uma garrafa (não existiam as latas) de refrigerante e pimba, você tinha uma linda tampinha selecionável.
Havia aquelas que incentivavam a leitura e a cultura. Eu juntava algumas tampinhas e trocava por uma das revistinhas da Turma da Mônica.
Houve também outras duas promoções que já foram um pouco depois da minha época, mas eu cheguei a acompanhar de perto.
Houveram também uma coleção de monstros (acho que eram da Pepsi) e os geloucos (aqui em casa tem um balde cheio deles).
Mas houve uma promoção que fez valer a ânsia tecnológica de qualquer humano que esteve aqui para presenciar a passagem do século 20 para o 21. Foi uma promoção de refrigerante que dava uns relógios.
Mas não eram relógios comuns, eram um relógios em forma de régua e quando você batia ele contra o seu braço, como que por uma passe de mágica, ele dobrava e segurava o seu punho assumindo uma forma completamente nova. Infelizmente eu não consegui nenhum imagem dessa maravilha. Eu até compreendo aqueles que questionarem a veracidade deste dispositivo tão fantástico.
Que eu me lembre, esse foi o último relógio que eu usei. Depois dele nunca um relógio me atraiu novamente.
E as promoções meus amigos, as promoções mudaram. Perderam todo aquela aura altruísta. Agora são só formas disfarçadas de vender um brinde depois que você já comprou o produto principal.
“Junte 50 tampinhas, vá até um posto de troca, pague dois salários mínimos e ganhe um cinzeiro.”