Esta é a 9ª vez consecutiva que Yane é considerada a melhor competidora de Pernambuco. Ela disputou o troféu com Fernando DDI, do futebol de areia, e Cisiane Dutra, da marcha atlética. Faturou o prêmio por ser um dos principais nomes do pentatlo moderno no mundo atualmente e pela história que constrói no esporte brasileiro. Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, Yane participou de sua terceira Olimpíada em 2016, quando terminou as cinco provas do esporte na 23º colocação. Não ficou próximo ao pódio, mas certamente representou o Brasil com orgulho. “O resultado da Olimpíada ficou longe do que eu esperava, não fiquei feliz. Mas ter sido escolhida como a porta-bandeira e esse prêmio significa o reconhecimento de uma vida dedicada ao pentatlo. Não tem como não ficar feliz”, comemorou a pernambucana de Afogados da Ingazeira.
Além de Yane Marques, o pentatlo moderno levou a melhor entre os treinadores. Michael Cunningham é coordenador técnico da Confederação Brasileira da modalidade e é o responsável pelo desenvolvimento esportivo de Felipe Nascimento, líder do ranking nacional e estreante olímpicos nos Jogos do Rio. Michael comanda a equipe do Recife de pentatlo moderno e já conseguiu revelar alguns nomes do esporte para o cenário nacional. “Esse foi o melhor ano da minha carreira. Tive minha realização olímpica quando Felipe conquistou a vaga e estou muito feliz por essa coroação”, observou Cunningham, que já planejou a temporada de 2017 para seus atletas.
Raimundo Nonato conquistou o troféu no paradesporto e desbancou Jeniffer Martins, dos 100m e salto em distância, que faturou o título nos anos anteriores. Os dois disputaram os Jogos Paralímpicos do Rio, mas foi Raimundo Nonato que voltou para a terrinha com a medalha de ouro pelo futebol de 5, para cegos. O feito do jogador foi o diferencial para que ele vencesse o prêmio desta quinta-feira. A terceira concorrente foi Ana Cláudia da Silva, do paratletismo.
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