'Mensageiro Árabe Atacado por Leões' | Divulgação/Carnegie Natural History Museum
Uma das obras mais populares do Carnegie Natural History Museum, na Pensilvânia (EUA), tinha um segredo guardado por mais de 100 anos."Arab Courier Attacked by Lions" (Mensageiro Árabe Atacado por Leões), monopoliza todas as semanas as atenção de visitantes - principalmente estudantes.
Ano passado, começou um trabalho de restauração. Um exame de imagem feito na obra revelou que o mensageiro tem um crânio humano real.
"O manequim é puramente um manequim, à exceção do crânio", disse ao Tribune-Review, Gretchen Anderson, curadora do museu.
Já se sabia que os leões e o camelo são animais empalhados. Mas o museu não tinha a menor ideia de que havia sido usado um crânio humano para compor a obra de forma mais realística.
A obra - um dos mais antigos exemplos de taxidermia expostos no mundo - foi criada pelo francês Edouard Verreaux, em 1867. Foi comprada pelo empresário Andrew Carnegie, em 1899, e doada ao museu americano.
Agora, surge outro mistério: a quem pertencia o crânio?