A data 25/11 objetiva conscientizar e mobilizar as pessoas em prol dessa luta tão importante.
A violência contra a mulher é um problema social e de saúde pública que atinge todas as etnias, religiões, escolaridade e classes sociais. Além disso, é uma violação de direitos humanos e liberdades fundamentais para garantir a dignidade humana. Por isso este tipo de agressão não pode ser ignorado ou disfarçado, ela precisa ser denunciada por toda a sociedade.
A data de 25 de novembro de 1960 ficou conhecida mundialmente por conta do maior ato de violência cometida contra mulheres. As irmãs Dominicanas Pátria, Minerva, e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, que lutavam por soluções para problemas sociais de seu país (República Dominicana) foram perseguidas, diversas vezes presas, até serem brutalmente assassinadas por agentes do governo militar. A ditadura simulou um acidente. Em 1981, durante o I Encontro Feminista da América Latina e do Caribe, realizado em Bogotá, na Colômbia, o dia 25 de novembro foi escolhido como Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, em homenagem às três irmãs ativistas políticas.
Infelizmente, os números acerca da violência praticada contra as mulheres são alarmantes, tanto em nosso país, como em todo o mundo. Segundo os números da Organização das Nações Unidas (ONU), uma em cada três mulheres no mundo já sofreu violência física ou sexual, cerca de 120 milhões de meninas já foram submetidas a sexo forçado e 133 milhões de outras mulheres e meninas sofreram mutilação genital.
A Interne Soluções em Saúde lembra que precisávamos romper o silêncio e denunciar estes tipos de violações. Nosso papel enquanto empresa de saúde e que se propõe oferecer soluções saudáveis à vida das pessoas – é também exercer nosso papel cidadão. Qualquer tipo de agressão precisa ser combatido e denunciado.
Uma vida sem violência é um direito de todos!
Violência contra a mulher é crime, denuncie!
Sobre como denunciar:
A Central de Atendimento à Mulher, que funciona através do “Disque 180”, recebe denúncias ou relatos de violência, reclamações sobre os serviços da rede e visa orientar as mulheres sobre seus direitos e sobre a legislação vigente, encaminhando-as para os serviços quando necessário.
Além da importância de um serviço nacional e gratuito, que pode constituir uma importante porta de entrada na rede de atendimento para as mulheres em situação de violência, a Central tem se revelado bastante útil para o levantamento de informações que subsidiam o desenho da política de enfrentamento da violência e para o monitoramento dos serviços que integram a rede em todo o país.
Fontes de pesquisa:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/
http://www.observatoriodegenero.gov.br/
www.brasil.gov.br