ButanVac: vacina contra a Covid do Butantan tem testes em humanos liberados pela Anvisa


ButanVac: vacina contra a Covid do Butantan tem testes em humanos liberados pela Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu nesta quarta-feira (9) a autorização para os testes em voluntários da vacina contra a Covid-19 ButanVac, do Instituto Butantan. É o início da chamada fase clínica dos estudos.
Entenda em seis pontos o atual momento da ButanVac:
1 – Autorização foi obtida após dois meses de conversas entre Anvisa e Butantan
2 – Vacina será inicialmente testada em 400 dos 6 mil voluntários previstos na fase 1 e 2
3 – Imunizante será aplicado em duas doses com 28 dias de intervalo
4 – Estudo será realizado no Hospital das Clínicas (FMUSP) e no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.
5 – Imunizante já está em produção desde abril. Butantan tem a expectativa de que 18 milhões de doses estejam prontas ainda em junho, e mais 40 milhões até o fim do ano.
6 – Butanvac usa tecnologia similar à vacina da gripe e não depende de matéria-prima importada. Ela é é produzida com a técnica do “cultivo em ovo” e cada um tem material suficiente para produzir duas doses.
Testes em animais e produção
A utanVac, primeira vacina contra a Covid-19 produzida no Brasil sem que seja necessária a importação de matéria-prima, já foi testada em animais e aguardava a autorização para a realização dos testes em humanos.
Em 21 de maio, Douglas Gonçalves Macedo, gerente de produção do instituto, disse ao Jornal Hoje que o instituto já estava produzindo o oitavo lote da vacina. Cada um tem cerca de um milhão de doses.
Como é feita a ButanVac
Os insumos básicos da vacina são ovos de galinha, frascos e embalagens, os mesmos usados para fazer a vacina da gripe. Estima-se que cada ovo tenha material suficiente para produzir duas doses de vacina.
Em cada ovo é injetada uma pequena quantidade do vírus da “doença de Newcastle”, um mal aviário que é inofensivo em humanos. Esse vírus foi geneticamente modificado para receber a estrutura do coronavírus e estimular a produção de anticorpos contra a Covid-19 no organismo humano.
A técnica, em tese, permitiria a produção de vacinas ainda mais eficazes contra as novas variantes do coronavírus, uma vez que se pode escolher de qual cepa será retirada a proteína do vírus.
O trabalho com os ovos também permitiria a independência de importação de insumos da Índia e da China, barateando e acelerando a produção de um imunizante.
Como agora já existem vacinas disponíveis e comprovadas contra a Covid-19, a ButanVac precisará ter sua eficácia testada em relação a esses imunizantes.
Fonte: G1

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