
A fraude bilionária descoberta no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com descontos irregulares em beneficiários afetou também os pernambucanos. No estado, os aposentados que identificaram as retiradas indevidas nos extratos acionaram a justiça solicitando indenização por danos morais.
A agricultora Maria da Conceição Alves da Silva e Francisco Oliveira da Silva deixaram Pernambuco para se casar em São Paulo. Lá, conseguiram uma chácara, passando a viver do que plantavam.
Com o falecimento de Francisco em 2004, em decorrência da diabetes, Maria passou a receber pensão por morte, no valor de um salário mínimo. A partir de junho de 2022, entretanto, o valor da pensão começou a vir menor um pouco menor.
A agricultora só percebeu as alterações nos extratos quando alertada por um funcionário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que a aconselhou a procurar um advogado e o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).
Os descontos eram de cerca de R$ 30 reais para o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi/FS), uma das 11 entidades que agora estão sendo investigadas pelo esquema bilionário de fraudes no INSS.
“Quebrou muito as minhas pernas”, diz Maria, que hoje tem 57 anos e voltou para Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, para cuidar de sua saúde.
“Não tem como a gente viver assim, é muita fraude. Me senti enganada”, diz ela, que alega nunca ter assinado qualquer acordo com o Sindnapi/FS.
“Eu sou uma agricultora, uma pobre, pessoa humilde, trabalho com honestidade, então eu quero que a Justiça devolva esse dinheiro na minha mão”, cobra a mulher. “Se não me avisam, eu ia ficar o resto da minha vida tendo esse desconto”.
Ela pede uma indenização de R$ 8 mil por danos morais. Uma audiência de conciliação está marcada para 5 de junho deste ano.
José Edson da Silva, 58, é metalúrgico aposentado por invalidez, tendo passado mais de dois anos em cadeira de rodas. Morador de Jaqueira, na Mata Sul do estado, ele estava atento à sua folha de pagamento e percebeu a primeira vez que apareceu um desconto relacionado à Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), outra investigada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU).
A agricultora Maria da Conceição Alves da Silva e Francisco Oliveira da Silva deixaram Pernambuco para se casar em São Paulo. Lá, conseguiram uma chácara, passando a viver do que plantavam.
Com o falecimento de Francisco em 2004, em decorrência da diabetes, Maria passou a receber pensão por morte, no valor de um salário mínimo. A partir de junho de 2022, entretanto, o valor da pensão começou a vir menor um pouco menor.
A agricultora só percebeu as alterações nos extratos quando alertada por um funcionário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que a aconselhou a procurar um advogado e o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).
Os descontos eram de cerca de R$ 30 reais para o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi/FS), uma das 11 entidades que agora estão sendo investigadas pelo esquema bilionário de fraudes no INSS.
“Quebrou muito as minhas pernas”, diz Maria, que hoje tem 57 anos e voltou para Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, para cuidar de sua saúde.
“Não tem como a gente viver assim, é muita fraude. Me senti enganada”, diz ela, que alega nunca ter assinado qualquer acordo com o Sindnapi/FS.
“Eu sou uma agricultora, uma pobre, pessoa humilde, trabalho com honestidade, então eu quero que a Justiça devolva esse dinheiro na minha mão”, cobra a mulher. “Se não me avisam, eu ia ficar o resto da minha vida tendo esse desconto”.
Ela pede uma indenização de R$ 8 mil por danos morais. Uma audiência de conciliação está marcada para 5 de junho deste ano.
José Edson da Silva, 58, é metalúrgico aposentado por invalidez, tendo passado mais de dois anos em cadeira de rodas. Morador de Jaqueira, na Mata Sul do estado, ele estava atento à sua folha de pagamento e percebeu a primeira vez que apareceu um desconto relacionado à Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), outra investigada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU).