“Os trabalhos remanescentes continuam com turnos 24 horas, sobretudo no
trecho entre os municípios de Salgueiro (PE) e Jati (CE), responsável
por dar funcionalidade ao empreendimento”, afirmou a Integração Nacional
em nota.
Além disso, a previsão é de que adutora opere inicialmente
com apenas 20% do volume. Isso porque o que vai captar a água da
transposição para levar até ela é a Adutora do Moxotó, que também deve
ficar pronta em março, mas não tem a mesma capacidade do Ramal do
Agreste.
O governador Paulo Câmara (PSB) decidiu fazer o caminho
inverso e buscar água da transposição na Paraíba, através da Adutora do
Alto Capibaribe.
Em nota, o ministério afirmou que “também é
importante destacar que cabe ao Governo Federal entregar a água do Rio
São Francisco aos pontos de captação inicialmente previstos nos quatro
estados beneficiários. Já os governos estaduais têm a prerrogativa de
estudar e implementar intervenções necessárias para levar o recurso
hídrico aos municípios e às torneiras das casas da população”.
Disputa de paternidade
No
ano passado, com a entrega do eixo leste, a transposição foi usada para
aproximar figuras políticas do Nordeste. Na maioria das vezes em que
viajou para o Nordeste, Temer visitou as obras. Em uma dessas visitas,
inaugurou o eixo leste, onde a população ligou a chegada da água a Lula.
Uma semana depois da entrega do empreendimento, o petista e a sua
sucessora, Dilma Rousseff (PT), também fizeram uma “inauguração”
informal.
O candidato do PSDB à presidência da República este ano,
Geraldo Alckmin, após articular a doação de equipamentos da Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para os dois eixos da
transposição, também tentou usar a obra para colar a sua imagem à
região. Além dele, Ciro Gomes, que foi candidato pelo PDT, prometeu
inaugurar o projeto, se fosse eleito.
Antes de deixar o governo, em
maio de 2016, Dilma chegou a visitar Cabrobó, onde ficam a primeira e a
segunda estações de bombeamento, e, já em tom de despedida uma semana
antes de ser afastada pelo Senado, afirmou que ficaria triste se não
visse como presidente a conclusão das obras.
A transposição é, ainda, uma das prioridades da equipe de transição de Bolsonaro.
Construtoras
Desde
2016, três construtoras ficaram responsáveis pelas obras do eixo leste,
no trecho entre Salgueiro e Jati. A empreiteira que cuidava da obra
desde o início era a Mendes Júnior, que pediu para deixar o canteiro em
junho de 2016, um mês após Temer assumir a presidência, alegando
dificuldade para obter crédito. A construtora é uma das envolvidas na
Operação Lava Jato e foi considerada inidônea. As obras foram entregues
pela Mendes Júnior com 94,52% de conclusão.
A licitação só foi
iniciada seis meses depois da paralisação da obra e, após as duas
empresas que apresentaram os menores preços terem sido desabilitadas por
questões técnicas, o contrato foi assinado em abril de 2016.
Desde
maio, a Ferreira Guedes é a empreiteira que toca o empreendimento. Isso
aconteceu depois que o Ministério da Integração Nacional rescindiu o
contrato com o consórcio Emsa-Siton, que venceu a licitação marcada por
um processo judicial em 2017. Segundo a pasta, as empresas não tinham
condições financeiras de continuar o serviço.
Além de Pernambuco e Paraíba, o eixo norte vai beneficiar Rio Grande do Norte e Ceará.(Via: Blog do Jamildo)
Reproduzido por Blog Tv Web Sertão
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