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O Documentário sobre Adolfo Meia Noite já está no forno. Falta agora apenas Libras e LSE


Indo dormir um pouco agora, já amanhecendo, porém aliviado, deixo aqui nosso velho guerreiro de luta gravando o documentário sobre Adolfo Meia Noite, a Fera de Varas, que ficou ao todo com 54 minutos. Agora só falta incluir as acessibilidades, LSE e Libras.

Foram madrugadas sem dormir, blog atualizado pela metade, praticamente apenas com matérias institucionais devido à nossa parceria para com a Prefeitura onde estamos sempre prontos para levar todas as informações e conquistas com a melhor qualidade em notícias que a nossa população merece.

Foi um sufoco fazer este trabalho em um tempo tão curto. Dezembro e janeiro foram meses de planejamento; tive que transcrever toda a história de Adolfo do livro "O Inglês da Volta e sua Descendência", de uma forma que ficasse editável. Depois, passei um bom tempo estudando frase a frase como passar todas as informações de uma forma bem resumida, para não ficar longo e cansativo, e em um linguajar bem sertanejo para o personagem que eu tive a honra de interpretar.

Após a preparação do roteiro e decorar a maior parte das informações, começamos as gravações em fevereiro. As chuvas vieram em março, complicando as gravações, mas conseguimos finalizar tudo em abril.

Tive apenas estes vinte e três dias de maio para realizar as edições e enfrentar momentos de loucura como noites em claro, serviços atrasados, estresse, crises de hemorróida e gastrite nervosa entre outras coisas da caixinha de doença, rsrs.

Mas graças a Deus estamos chegando na reta final e, se Ele quiser, vamos honrar nosso compromisso com a Secretaria de Cultura e com a população. O material pode não ser o melhor por conta de nossas limitações, mas garantimos o zelo e o esforço em darmos o nosso melhor em um tempo tão curto e dividindo-nos com outras atividades. Valeu pelo esforço e pelo legado que iremos deixar para as futuras gerações. Agora é correr para legendar e colocar Libras conforme o combinado. (Clique aqui para ver algumas das etapas do projeto).

Resgatando a história de Adolfo Meia Noite: pesquisador revela segredos do cangaço na região de Jabitacá e Pajeú

Em uma jornada para desvendar os mistérios do passado e ajudar a manter viva a memória de uma figura emblemática do cangaço, avançamos mais uma etapa no projeto do documentário: "Adolfo Meia Noite - A Fera de Varas". Este cangaceiro, que assombrou a região de Jabitacá e do Sertão do Pajeú, durante a segunda metade do século XIX, emerge das sombras do esquecimento e vem se tornando bastante conhecido através de nossas inúmeras postagens e esperamos contribuir ainda mais após o documentário concluído.

Resgatando a História Esquecida
Adolfo Meia Noite, neto do famoso Inglês da Volta, Ricardo Brito (Richard Breitt), é uma figura que habitou os pesadelos dos sertanejos muito antes de nomes como Antônio Silvino e Lampião entrarem para a história do cangaço. Porém, sua trajetória pouco conhecida, estava fadada ao anonimato trancafiada em livros raros que nem todos tem acesso, informações orais que desaparecem com o tempo e algumas poucas e confusas citações na internet, até que decidimos, que era a hora de contar essa história ao mundo através do Blog Tv Web Sertão e suas redes sociais @sertao e também na produção do citado vídeo documentário.

Com imagens de Keviny Cordeiro e Sérgio Coelho da Elite Filmes e Produções e incentivo de Lei Paulo Gustavo via Secretaria de Cultura e Turismo de Iguaracy, o projeto começa a tomar forma e em breve revelará segredos há muito enterrados sob as camadas do tempo.

Potencialidades Turísticas
No último sábado, durante um evento promovido pelo Cariri Cangaço no distrito de Jabitacá, aproveitamos a oportunidade para adicionar mais uma peça a este elemento histórico que estamos montando. Dessa vez, para falar um pouco dos atrativos do lugar. Uma entrevista com o atual secretário de Cultura e Turismo de Iguaracy, Edjanilson Rodrigues, trouxe à tona as potencialidades turísticas da região, enquanto artistas locais como Darcílio do Pifano e os poetas Américo Barros e Neto Ferreira fizeram uma participação que irá enriquecer ainda mais o material.

Testemunhos e Revelações
Nesta terça-feira (23), foi a vez do escritor, historiador e pesquisador, Alexsandro Acioly Silva, mais conhecido como Leca Acioly, entrar em cena. Membro do CEPEDOC – Centro de Pesquisa e Documento do Pajeú e autor de um livro que brevemente será lançado e que também irá contar a saga de Adolfo Meia Noite, Leca trouxe para o nosso documentário uma riqueza de documentos históricos que ajudam a pintar um retrato mais claro dessa figura enigmática do cangaço.

Desmistificando o Passado
Leca não apenas trouxe informações cruciais sobre os feitos de Adolfo Meia Noite, mas também ajudou a desfazer alguns mitos perpetuados na internet. Fotos e relatos falsos sobre o cangaceiro foram confrontados com evidências concretas, fornecidas através de uma perspectiva mais precisa sobre sua vida e suas ações.

Uma Jornada pelos Vestígios do Passado
Além das entrevistas e das revelações históricas, nossa equipe também se aventurou por locais significativos ligados à história de Adolfo Meia Noite. Ruínas da casa de seus antepassados, a perigosa furna na Serra do Brejinho e outros pontos marcantes da região foram explorados, trazendo à tona a atmosfera do passado e a brutalidade do mundo do cangaço.

O Legado do documentário sobre Adolfo Meia Noite
À medida que o projeto avança em direção à sua conclusão, previsto para este mês de maio, espera-se que este documentário não apenas resgate a história esquecida de Adolfo Meia Noite, mas também apresente uma visão renovada sobre o cangaço e seu impacto na região do Pajeú. Com informações ricas e imagens envolventes, esta produção promete ser uma fonte valiosa para os estudiosos da história do Brasil e da saga dos cangaceiros do Sertão. (Clique aqui para ver algumas das etapas do projeto).
Com o sobrinho-neto de Adolfo, Antônio Alves de Freitas 
Veja abaixo uma seleção de imagens realizadas por nossa equipe durante os trabalhos: 

Documentário "Adolfo Meia Noite - A Fera de Varas" Avança no Distrito de Jabitacá

Neste último final de semana, mais um capítulo emocionante foi registrado para o aguardado documentário "Adolfo Meia Noite - A Fera de Varas". Sob o patrocínio da Lei Paulo Gustavo, através da Secretaria de Cultura e Turismo do município, a produção mergulha na história do cangaceiro Adolfo Meia Noite, neto do lendário Inglês da Volta, Richard Breitt, que deixou sua marca na região de Jabitacá durante o século XIX.

Os registros, que contaram com o apoio indispensável da comunidade local, foram essenciais para capturar o verdadeiro espírito da narrativa. Este fim de semana foi dedicado à captura do B-roll, cenas que preencherão e enriquecerão o vídeo principal. A equipe liderada por Tarcísio Severo Torres e sua equipe de vaqueiros - José Eduardo Lima da Silva, Flávio José Bezerra da Silva, José Alex Bezerra, José Daniel da Silva Lopes Lima, Fabio Felipe da Silva Medeiros, José Eduardo da Silva Cesário, Emerson Luciano de Melo da Silva Filho, Julio Leandro dos Santos Carvalho e José Daniel da Silva Amaral - enfrentaram bravamente o sol escaldante para garantir cada quadro que foi preciso ser gravado.

Os casarões históricos, verdadeiros tesouros antigos do vale do Pajeú, serviram de cenário para as gravações. Nossos agradecimentos a generosidade dos proprietários das fazendas do Coronel Francisco de Alcântara de Torres (Carnaíba dos Torres) e Coronel Paulino Rafael, (Varzinha dos Paulinos), proporcionou um ambiente único e imersivo para dar vida à história de Adolfo Meia Noite, foi como reviver aquelas épocas...

Um agradecimento especial reservamos ao Sr. Antônio Alves de Freitas (Antônio de Hélio), sobrinho-neto do próprio Adolfo Meia Noite, por abrir as portas da propriedade ancestral para as filmagens. Sua colaboração está sendo fundamental para conectar o presente com o passado para o sucesso do projeto.

A logística também desempenhou um papel crucial, e o apoio de Fábio Rocha no transporte dos cavalos da equipe de figurantes e também ao nosso amigo Marquinhos Nogueira, por conseguir as armas com os bacamarteiros da região para a gravação das cenas, o apoio de vocês foi inestimável para a realização desta etapa tão importante.

Por fim, estendo o reconhecimento ao meu filho Keviny Cordeiro, que desempenhou um papel essencial como videomaker durante todo o processo de filmagem. Enquanto a produção avança, expresso minha gratidão a Deus por orientar meus esforços e garantir que tudo venha correndo conforme o que foi planejado.

Em breve, este rico material estará disponível ao público, mantendo viva a memória do temido cangaceiro Adolfo Meia Noite, a Fera de Varas. Embora haja limitações em matéria de equipamentos, material humano e outras coisas mais, o compromisso de nossa equipe em oferecer um relato fiel e envolvente da história permanece inabalável. (Clique aqui para ver algumas das etapas do projeto).
Veja mais imagens:

Realizado mais um etapa das gravações do documentário que conta a história do cangaceiro Adolfo Meia Noite

Na noite deste domingo, dia 10 de março de 2024, mais uma etapa importante foi concluída nas gravações do aguardado documentário sobre a vida do cangaceiro Adolfo Meia Noite. Desta vez, saí um pouco de trás das câmeras para assumir o papel de um caçador, imerso na atmosfera da caatinga, enquanto narrava a complexa trajetória de Adolfo.

Ao lado de uma fogueira crepitante e cercado por exemplares da flora nativa, como o mandacaru, foi revelado aspectos até então pouco conhecidos da vida da Fera de Varas e dos cenários que moldaram a sua história.

Com uma linguagem sertaneja autêntica, o objetivo do documentário será proporcionar ao público um resumo cativante das origens de Jabitacá, além de explorar a intrigante figura do Inglês da Volta, Richad Breitt, e, é claro, a saga de Adolfo Alves de Freitas, mais conhecido como Adolfo Rosa Meia Noite.

As informações transmitidas nessa fase da produção foram meticulosamente embasadas em obras de referência sobre o tema. Os livros "Francisco Ricardo Nobre, o Inglês da Volta e sua Descendência", de autoria de Yony Sampaio e Geraldo Tenório Aoun, e "Jabitacá, Dois Documentos para a Sua História", escritos por Yony Sampaio, serviram como guias essenciais para desvendar os meandros da vida dessas figuras marcantes.

Com promessas de revelações inéditas e uma abordagem histórica cuidadosamente elaborada, o documentário sobre Adolfo Meia Noite promete ser não apenas uma obra cinematográfica, mas um mergulho fascinante na cultura e nos mistérios do sertão nordestino.

Agora, resta aos espectadores aguardar ansiosamente pelo lançamento, respeitando é claro nossas limitações em matéria de equipamentos sofisticados e experiência na área como produtor, diretor, roteirista e agora apresentador. (Clique aqui para ver algumas das etapas do projeto).

O projeto "A história do Cangaceiro Adolfo Meia Noite - A Fera de Varas", tem o apoio da Lei Paulo Gustavo, aplicado no município através da Secretaria de Cultura e Turismo de Iguaracy.

Sobrinho-neto do Cangaceiro Adolfo Meia Noite participa do documententário sobre a Fera de Varas


Na realização do projeto "Adolfo Meia Noite - A Fera de Varas", buscaremos apresentar recortes de memórias de parentes, personagens e populares da região que forem surgindo ao longo da produção, porém, sem dúvidas o maior destaque foi a participação do Senhor ANTÔNIO ALVES DE FREITAS, tataraneto do Inglês da Volta, sobrinho-neto de Adolfo Meia Noite e herdeiro da propriedade onde viveu o cangaceiro.

Durante as gravações, seu Antônio relatou sobre o que ouviu de seu pai e de seu avô, sobre os tempos de convivência com os mais velhos e descendentes diretos do cangaceiro, bem como também, as lendas e o folclore que gira em torno do mesmo. (Clique aqui para ver algumas das etapas do projeto).

MAKING OF
Um pouquinho dos bastidores da produção do documentário "Adolfo Meia Noite - A Fera de Varas".
Entrevista com Seu Antônio de Hélio, sobrinho-neto do cangaceiro, no Sítio Volta.

Sobrinho-neto de Adolfo Meia Noite participará de gravação esta semana através da LPG

Esta semana, a nossa produção estará realizando uma importante etapa do documentário sobre a história de "Adolfo Rosa Meia Noite, a Fera de Varas", que tem incentivo da Lei Paulo Gustavo - LPG, aplicado no município por intermédio da Secretaria de Cultura e Turismo. O entrevistado será o Senhor Antônio Alves de Freitas que reside no Sítio Volta, na mesma propriedade onde residiu o seu parente Adolfo e familiares.

Seu Antônio de Hélio como é conhecido, é neto de Raimundo Leandro que por sua vez era irmão de Adolfo Alves de Freitas, o famoso cangaceiro Adolfo Rosa Meia Noite. Ambos são filhos do casamento entre Leandro Notarino de Freitas e Henriqueta Francisca Nobre, esta última filha do Inglês da Volta, Richard Breitt, mais conhecido por Francisco Ricardo Nobre.

Ao todo, o casal Leandro e Henriqueta constituíram dez filhos, sendo os mais conhecidos Adolfo e os irmãos Manoel e Nobelino que foram também cangaceiros e pertenceram ao bando do irmão Adolfo.  (Clique aqui para ver algumas das etapas do projeto).

Na tarde desta terça-feira estive com seu Antônio acertando todos os detalhes da gravação que ocorrerá ainda esta semana. O documentário tem previsão de ser finalizado no mês de maio, porém, a maioria das filmagens serão realizadas nestes meses de fevereiro e março vindo logo após o processo de edição.

O Cangaceiro de Jabitacá: Saiba quanto custará o documentário e onde o valor será aplicado

Antes de explicar que desta vez ninguém vai enricar, a não ser culturalmente, a Lei Paulo Gustavo está sendo aplicada não apenas em Iguaracy, mas em todos os municípios do Brasil. Outro detalhe, apesar de contemplar todas as áreas de produtores de cultura, a Lei tem como principal objetivo investir em produtores de audiovisual, ou seja, 70% dos recursos são direcionados por lei para ajudar a promover os cinegrafistas de cada cidade. Finalmente, aqui em Iguaracy, o edital que foi amplamente divulgado, estava aberto para livre concorrência.

Creio não ser preciso aqui descrever a importância dos filmes em relação a preservação da história e da cultura de um povo, tanto é que o Cinema é mundialmente considerado a 7ª Arte. A Lei Paulo Gustavo veio prestigiar justamente os produtores de audiovisual para que haja o fortalecimento destes profissionais da cinegrafia e também o incentivo para que haja por parte destes o interesse em produzir documentários, curtas, médias e longas-metragens, etc, com conteúdos importantes e de interesse da sociedade.

Sobre o nosso projeto, apesar de terem aqueles que estão perdendo o sono pensando no valor que iremos receber pela produção do documentário "Adolfo Meia Noite, a Fera de Varas", que também terá um gostinho de curta-metragem, assim como os demais, não será apenas pegar os recursos que em nosso caso é na ordem de 25 mil reais e colocar no bolso!

A produção contará com uma grande equipe, todos com seus respectivos cachês de mil a três mil reais e as demais despesas não serão poucas, para se ter uma ideia, o projeto foi entregue na Secretaria de Cultura de Iguaracy com um valor de gastos estimados em 18 mil reais.

No documento, foi descrito item por item desde os entrevistados, a exemplo do pesquisador e historiador convidado, familiares do documentado, do elenco e equipe de figurantes (vaqueiros) que serão os cangaceiros juntamente com figurinos e armas, algumas destas armas verdadeiras e devidamente registradas.

Haverá também gastos com o transporte dos animais entre uma fazenda e outra e também com as diversas viagens entre Iguaracy e Jabitacá, alimentação e outras despesas. Haverá ainda gastos com medidas de acessibilidade como profissional de libras, LSE e também gravações de estúdio, entre outros.

Para a equipe de produção, pois não tem como fazer tudo sozinho e embolsar o montante como alguns pensam (rs), além de todos os convidados e profissionais citados acima, contaremos também com pessoas para ajudarem no roteiro, na direção e produção, na edição, contaremos com três cinegrafistas, operador de áudio (sonoplastia), operador de drone, etc. Graças a Deus, alguns destes colaboradores estarão participando voluntariamente.

Dos 7 mil restante que seria o nosso cachê, fazendo as contas, não dará para os gastos com o aluguel de alguns equipamentos que iremos precisar e também a aquisição de alguns equipamentos que serão utilizados quase que exclusivamente para estas gravações. Para se ter uma ideia, apenas as baterias extras para o drone (que descarregam muito rápido) e para as três câmeras que irão filmar juntamente com cartões de memórias confiáveis, o valor ultrapassa os 2.000 reais.

Entre Gimbal (estabilizador de imagem), um tripé e um drone profissional, mais de 6 mil serão envolvidos, sem falar que venho pagando uma câmera que comprei recentemente justamente para esta produção.

Lembrando que nenhum equipamento pode ser comprado pelo Aliexpress, onde seriam mais baratos, porque só chegariam aqui em Iguaracy no mês de fevereiro e os recursos ainda não foram liberados. Para não apertar no orçamento, estou pensando em não comprar e sim em alugar um equipamento profissional para sonoplastia como o microfone shotgun da rode, com vara de boom e gravador, que em valor ultrapassa os 2 mil reais.

Você pode até estar se perguntando: "Mas pra quê tudo isto? Filmava com menos gente, com o que já tem, de qualquer jeito!". Para quem me conhece, sabe de meu esforço em tudo que faço, principalmente neste caso, mediante toda expectativa e ansiedade por parte da população e até de familiares e descendentes do Inglês da Volta e do próprio Adolfo Meia-Noite. Pesa sobre os nossos ombros uma grande responsabilidade.

Apesar do recurso não ser nem de longe parecido como os R$ 675 mil destinados pela Funcultura de Pernambuco para o longa “Sertão Encarnado” que também narra a ação de cangaceiros em nossa região, com toda humildade e simplicidade, reconhecendo principalmente as nossas limitações, saindo a contento ou não, um fato é certo, estaremos dando o nosso melhor, isto todos podem ter certeza.

Uma boa notícia: para ajudar na compra de tantos equipamentos, estarei retornando as atividades de filmagens de eventos sociais, como casamentos, aniversários, formaturas e batizados. Interessados entrar em contato comigo pelo (87) 98821-5232, lembrando que dia 20 é Emancipação Política de nossa cidade e dia 22 de dezembro, também já agendei um casamento em Afogados da Ingazeira.

Isto foi apenas uma pequena prestação de contas sobre o nosso tão aguardado documentário, algo que vinha me incomodando em fazê-lo. Abraços a todos. (Clique aqui para ver algumas das etapas do projeto).

APROVADO: História do cangaceiro jabitacaense ADOLFO MEIA-NOITE será contada através da Lei Paulo Gustavo no município de Iguaracy

Imagem  criada através de IA de como teria sido o cangaceiro
Um pouco da história: A trama começa através do amor entre um homem e uma mulher, primos e descendentes de um nobre inglês de sangue azul, RICHARD BREITT, que habitou o povoado de Varas (Jabitacá) no Século XIX e que por incrível que pareça tem parentesco com o Rei Ricardo I (Ricardo Coração de Leão), da Inglaterra.

Naquele tempo, Adolfo Rosa de Freitas era tido como o galã da vila de Varas, disputado pelas garotas da localidade. Porém, o jovem acabou se apaixonou mesmo por uma formosa moça, que era filha de um de seus tios, um importante fazendeiro local. Porém, o tio de Adolfo não achando o sobrinho a altura de casar com sua filha, desaprovou veementemente o relacionamento.

Havia, na época, um comissário de polícia que atuava como subdelegado no distrito de varas de nome João Ignácio dos Santos Quaresma, por codinome Padre Quaresma. Uma inimizade gratuita dispensada pelo subdelegado invejoso, ocorreu por ciúme da moça ao qual Adolfo havia se apaixonado. Só que a jovem só tinha olhos para o jovem Adolfo Rosa.

Não tendo como conquistar aquela cabocla, o subdelegado com o aval do pai da moça, que era uma autoridade local importante, usa de seu poder de polícia para tirar de cena o seu principal concorrente, então manda prender Adolfo.

Adolfo foi preso acusado como ladrão de cavalo, o Padre Quaresma entendia que a prisão e a desmoralização do seu concorrente deixariam então o ‘caminho’ livre para se achegar ao coração da moça. Após prender o rapaz inocente, o envia para a sede do povoado, o distrito de Ingazeira.

Na Ingazeira, como na época não havia muitos seguranças nas cadeias locais, Adolfo Rosa ficou preso pelo pé por uma corrente em um tronco. Quinze dias se passaram sem que seus familiares soubessem do seu paradeiro, pois o mesmo se achava incomunicável. Porém, através de um conhecido, foram informados que Adolfo tinha sido fichado como ladrão de cavalo e que, se não o libertassem, ele iria morrer.

O jovem não sabia o porquê de estar preso, não sabia que crime havia cometido. Porém, certo dia, um tenente, vai até o local onde Adolfo estava preso e pergunta se o mesmo sabia quem era o “Padre Quaresma”, coisa que Adolfo responde positivamente. Então o militar diz que trouxera um presente do comissário para ele, dando-se assim a conversa:

- Você conhece Padre Quaresma?
- Sim, disse o preso.
- Pois ele mandou um presente.
Ele respondeu:
- Nada tenho a receber de um homem que me botou aqui sem eu merecer e sem saber o motivo (...).

O tenente tinha em mãos uma vara de espichar couro, bastante resistente e flexível, com a mesma desfere vinte cruéis lapadas no lombo do prisioneiro. Adolfo, a partir daquele momento, através do tenente fica sabendo o motivo de sua prisão e quem havia tramado tudo aquilo.

A cada cipoada, a raiva aumentava e o desejo de vingança tomava conta de sua mente. Sua carne dilacera, no entanto, a dor maior estava em seu íntimo, e só passaria quando lavasse sua honra com sangue.

Seu irmão Nobelino e o cunhado Lionel ardilosamente conseguem resgatá-lo dando início a uma saga fascinante e emocionante, repleta de aventuras e que acaba se desenrolando em eventos trágicos, recheados de bravura, de vingança, barbaridades, assaltos, traições, além de uma extensa rede de interesses.

Será uma volta no tempo onde também nos deparamos com o terrível CHICO MIGUEL poderoso coronel da Ingazeira que buscava a base de violência frear o crescimento das comunidades vizinhas, especialmente de Afogados da Ingazeira, concorrente direta como sede do distrito.

PORQUE ESTE PROJETO É IMPORTANTE PARA A SOCIEDADE:

O universo do cangaço, sempre presente nas quadrilhas das festas juninas, ajuda a despertar o fascínio de uma terrível época que até hoje permanece viva principalmente na mente do nosso povo nordestino. Porém, muitos não sabem que muito antes da era lampiônica, já existia o fenômeno cangaço, especialmente em nossa região do Pajeú que é rica neste tipo de acontecimento, porém com pouco aproveitamento e um enorme desprezo pela sua própria história.

Desta forma, traremos à tona o valor histórico e cultural do fato que ocorreu em Iguaracy, despertando na consciência da sociedade iguaraciense que nosso presente, nossos costumes e tradições, tem estreitas ligações com o nosso passado. Mostrar que este fenômeno tão rico e intrigante que foi o cangaço também faz parte de nossas raízes. Isto certamente despertará um maior interesse da sociedade iguaraciense em se aprofundar cada vez mais na história do município. (Clique aqui para ver algumas das etapas do projeto).

Novos integrantes chegam para ajudar a compor a história do Cangaceiro ADOLFO MEIA NOITE - A Fera de Varas!

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Foi lançado uma proposta de nossa autoria, com fulcro no Edital Nogueira da Lei Paulo Gustavo, a produção de um Documentário / Curta-metragem contando a história do cangaceiro ADOLFO ROSA CRUZ MEIA-NOITE, natural de Jabitacá, município de Iguaracy.

Neste domingo, 19/11, tive a grata satisfação de poder contar com o apoio e participação de outros ilustres descendentes do Inglês da Volta e familiares de Adolfo Meia Noite, entre eles o advogado e ex-desembargador do Tribunal Eleitoral, Dr. Roberto de Freitas Morais e do ilustre casal, Cleonice de Freitas Pedrosa Alcântara e Bartolomeu Alves Alcântara.

Dr. Roberto Morais (foto acima) juntamente com o seu irmão, o atual desembargador do Tribunal de Justiça, Dr. Bartolomeu Bueno de Freitas Morais, são netos de Petronila Alves de Freitas, que era prima de Adolfo Meia-Noite, ambos portanto, sobrinhos-bisnetos de Adolfo.

Já a senhora Cleonice Alcântara (foto acima) e seu primo e esposo Bartolomeu Alves, residentes em Rondônia no Acre, são também sobrinhos-bisnetos de Adolfo Meia Noite e cresceram no Sítio Cabrito da Ingazeira ouvindo relatos das aventuras e travessuras do cangaceiro. A senhora Cleonice, mais conhecida entre parentes e amigos por Dicinha, e seu esposo Bartolomeu, mais conhecido por Berto, tem por bisavó a senhora Marfisa Alves de Freitas, que tinha o apelido de Sinhazinha, casada com Leonel Siqueira Paz e irmã de Adolfo.

Este domingo foi de muita conversa e discussões a respeito da trajetória de Adolfo Meia-Noite. Quem me fez a ponte com Cleonice e Bartolomeu Alves foi o Sr. Dr. Roberto Morais, onde também na ocasião nos passou o contato de outras pessoas que também serão de grande importância ao nosso documentário para que este fique o mais fiel possível com a realidade dos acontecimentos, porém, como estamos aguardando ainda o resultado final da aprovação do projeto, evitaremos criar maiores expectativas entre outras pessoas.

UM POUCO SOBRE O PROJETO:

Apesar do fascínio que o cangaço exerce, o documentário "A FERA DE VARAS - A Saga do Cangaceiro Adolfo Rosa Meia Noite”, não nasceu com o sentimento de fazer qualquer tipo de apologia ao banditismo e a violência, ou seja, não iremos procurar forjar elementos para "romantizar" e "endeusar" personagens dessa saga sertaneja tão penosa e cheia de dor.

Os acontecimentos históricos, como os do cangaço, não ocorreram de maneira continua e linear, como o desenrolar de uma película de filme qualquer, os episódios aconteceram encharcados de rupturas e tensões. Estaremos juntando todas as peças desta colcha de retalhos em um DOCUMENTÁRIO repleto de eventos que se entrelaçam numa rede complexa de acontecimentos, cujos desdobramentos, produziram histórias dentro da história.

A produção buscará trabalhar com uma linguagem fácil, leve e acessível, mostrando a outra face da vida dura do cangaço, que aqueles personagens eram pessoas, seres humanos que possuíam famílias e que por motivos certos ou errados, acabaram se enveredando no mundo do crime.

O projeto tem por objetivo o resgate e a preservação da história do cangaço dentro e às margens no município de Iguaracy, contando detalhes e pormenores da trajetória da FERA das quebradas do Sertão do Pajeú, e que por ter atuado ainda no século XIX, é um dos primeiros cangaceiros que se tem notícia em toda a história.

Outro objetivo é também consolidar de forma responsável a presença deste personagem Adolfo Rosa Meia Noite, dentro da historiografia do cangaço em nossa região do Pajeú que já prestigia outros nomes como Lampião e Antônio Silvino.

A produção deste documentário também tem como objetivo despertar a comunidade estudantil e acadêmica bem como também às instituições culturais da região para a importância do Cangaço na formação do nosso atual contexto histórico.

Desta forma, traremos à tona o valor histórico e cultural do fato que ocorreu em Iguaracy, despertando na consciência da sociedade iguaraciense que nosso presente, nossos costumes e tradições, tem estreitas ligações com o nosso passado. Mostrar que este fenômeno tão rico e intrigante que foi o cangaço também faz parte de nossas raízes. Isto certamente despertará um maior interesse da sociedade iguaraciense em se aprofundar cada vez mais na história do município.

Outra meta importante a ser considerada é o de estimular o desenvolvimento do turismo local. Entendemos que as cidades que possuem histórias do cangaço têm que olhar com mais zelo a possibilidade em desenvolver roteiros de turismo em cima do tema. Além de manter viva a história, a exploração do conteúdo movimentaria de forma positiva a economia local, assim como acontece em outras regiões do Nordeste onde existem roteiros criados a partir da saga cangaceira. 
Lembrando outrossim, que o distrito de Jabitacá ainda hoje se encontram preservados lindíssimos casarões, grandes e magníficas fazendas de coronéis e diversos prédios históricos, a exemplo da centenária e majestosa Igreja da Imaculada Conceição.

COMO SURGIU A IDEIA, LOCAIS DE GRAVAÇÕES E OUTROS PARTICIPANTES:


O projeto que é encabeçado por minha pessoa, surgiu ao participar como fotógrafo e cinegrafista de um grupo de expedição que realizava um levantamento de informações para o programa "BORA PERNAMBUCAR", (imagem abaixo), onde me deparei com essa história fascinante, fantástica e ao mesmo tempo desconhecida e fadada a desaparecer por completo ao longo dos anos.

Então nasceu o desejo de realizar um documentário com depoimentos e pesquisas a respeito da saga do cangaceiro. Num primeiro momento veio muitas indagações e provocações, entre elas o alto custo financeiro que uma produção como esta viria a ocasionar. Porém, com a chegada da Lei Paulo Gustavo em nosso município, hoje acredito que esta ideia em breve se tornará uma realidade, a depender da aprovação de comissão formada pela Secretaria de Cultura e Turismo de Iguaracy.

Outro local de grande destaque para as gravações será a propriedade onde viveu o Inglês da Volta, Richard Breitt e seu neto, Adolfo Meia Noite, no Sítio Volta, destacando a casa antiga que ainda existe no local e as furnas (imagem acima) e trincheiras que foram para o cangaceiro e seu bando o maior e mais importante refúgio em toda região, cenário por demais destacado de episódios marcantes na época.

Na realização do projeto, buscaremos apresentar recortes de memórias de parentes, personagens e populares da região que forem surgindo ao longo da produção, porém, sem dúvidas o maior destaque será a participação do Senhor ANTÔNIO ALVES DE FREITAS, tataraneto do Inglês da Volta, sobrinho-neto de Adolfo Meia Noite e herdeiro da propriedade onde viveu o cangaceiro. Seu Antônio irá relatar sobre o
que ouviu de seu pai e de seu avô, sobre os tempos de convivência com o cangaceiro, bem como também, as lendas e o folclore em torno do mesmo.

Um importante nome do universo da pesquisa e estudo do cangaço de nossa região abraçou a ideia e estará conosco compondo nesta caminhada. O escritor, pesquisador e historiador ALEXSANDRO ACIOLY SILVA, membro do CEPEDOC – Centro de Pesquisa e Documento do Pajeú, estará realizando uma análise crítica com interpretação dos acontecimentos, dando sustentação as narrativas, se contrapondo quando necessário e comprovando documentalmente os fatos que irão fazer parte do documentário.

Coincidentemente, Alexsandro também é descendente do Inglês da Volta. Apesar de ter morada em Afogados da Ingazeira, este Jabitacaense de coração também possui uma propriedade no Sítio Tapuio, vizinho ao Sítio Volta e está escrevendo um livro sobre a história de Adolfo Meia Noite. Com experiência de participação em produções audiovisuais para a FUNCULTUTA, FUNDARPE e Secretaria Estadual de Cultura (currículo anéxo), LECA, como é conhecido entre amigos, além de proporcionar um aprofundamento documental riquíssimo sobre a ação da “FERA DE VARAS”, também se ofereceu para auxiliar no processo de filmagens.

O documentário será ilustrado com muitas cenas de época e estaremos valorizando uma importante classe de homens valentes do Sertão Nordestino por muitas vezes esquecidos. Para isto, teremos a satisfação de poder contar com a colaboração e parceria do fazendeiro e também vaqueiro, TARCÍSIO TORRES, que se encarregou em arrumar o número de DEZ VAQUEIROS DA REGIÃO, que vestindo figurinos e utilizando armas da época, terão a oportunidade de participarem do projeto representando o bando de Adolfo Meia Noite.

Além das passagens por Jabitacá com seus belíssimos prédios históricos e pelas trincheiras e furnas do Sítio Volta, o bando de cangaceiros percorrerá as principais fazendas históricas e seculares da região, onde os telespectadores poderão ter uma noção, através das imagens captadas por câmeras e drone, do impacto e do terror ocasionado pelas suas presenças naquela época.

Se aprovado o projeto, também estaremos contando com a participação de familiares dos homenageados da Lei Paulo Gustavo em Iguaracy, os saudosos ZÉ NOGUEIRA (imagem acima) e seu filho NOGUEIRINHA, ambos eram integrantes do grupo de Bacamarteiros de Iguaracy. MARQUINHOS NOGUEIRA, filho de Zé Nogueira, se encarregou de junto aos familiares e membros da equipe de Bacamarteiros, ser o responsável pela aquisição de alguns BACARMATES (principal arma de grosso calibre da época), que serão utilizados nas gravações, enriquecendo ainda mais o documentário.

Na produção do documentário, contarei com meus 17 anos de experiência em audiovisual para fazê-lo da melhor forma possível, contando também com a ajuda de uma equipe de nossa empresa ELITE DIGITAL IMAGENS E PRODUÇÕES, desde a pré-produção, produção e pós-produção do documentário. No processo de gravações, contaremos com no mínimo três câmeras profissionais, drone, tripés, estabilizador de imagens, equipamentos de iluminação e captação de áudio profissional, entre outros.

RESUMO DA HISTÓRIA DE ADOLFO MEIA NOITE:


A história começa através do amor entre um homem e uma mulher, primos e descendentes de um nobre inglês de sangue azul, RICHARD BREITT, que habitou Jabitacá no Século XIX e que por incrível que pareça tem parentesco com o Rei Ricardo I (Ricardo Coração de Leão), da Inglaterra.

Contaremos a inimizade gratuita dispensada por um subdelegado de polícia invejoso, de nome João Quaresma, codinome Padre Quaresma, que, por ciúme e num ato de injustiça através de uma falsa acusação, deixou Adolpho Alves de Freitas, o verdadeiro nome do dono do apelido Adolfo Meia Noite, por vários dias amarrado a um tronco na localidade de Ingazeira, debaixo de açoites e passando por todo tipo de humilhação e tortura.

Seus irmãos Manoel e Nobelino ardilosamente conseguem resgatá-lo dando início a uma saga fascinante e emocionante, repleta de aventuras e que acaba se desenrolando em eventos trágicos, recheados de bravura, de vingança, barbaridades, assaltos, traições, além de uma extensa rede de interesses.

Agora é só aguardar e torcer pela aprovação para darmos início ao documentário "A FERA DE VARAS - A saga do cangaceiro Adolfo Meia-noite".
(Clique aqui para ver algumas das etapas do projeto).

ATENÇÃO JABITACÁ - Se aprovado, documentário contará a história do Cangaceiro ADOLFO MEIA NOITE - A FERA DE VARAS!

Foi lançado uma proposta, a partir do Edital Nogueira da Lei Paulo Gustavo que está sendo aplicada também em Iguaracy, uma grande produção de um documentário contando a história do cangaceiro ADOLFO ROSA MEIA NOITE, natural de Jabitacá, município de Iguaracy. O projeto além de ser voltado à memória, ao patrimônio histórico e cultural do distrito, também estará mostrando as belezas naturais da região.

O projeto que é encabeçado por minha pessoa, surgiu ao participar como fotógrafo e cinegrafista de um grupo de expedição que realizava um levantamento de informações para o programa "BORA PERNAMBUCAR", onde me deparei com essa história fascinante, fantástica e ao mesmo tempo desconhecida e fadada a desaparecer por completo ao longo dos anos.

Então nasceu o desejo de realizar um documentário com depoimentos e pesquisas a respeito da saga do cangaceiro. Num primeiro momento veio muitas indagações e provocações, entre elas o alto custo financeiro que uma produção como esta viria a ocasionar. Porém, com a chegada da Lei Paulo Gustavo em nosso município, hoje acredito que esta ideia em breve se tornará uma realidade, a depender da aprovação de comissão formada pela Secretaria de Cultura e Turismo de Iguaracy.

Se aprovado, estaremos utilizando como cenário de nossas gravações o próprio distrito de Jabitacá onde ainda se encontram preservados casarões, grandes fazendas de coronéis e diversos prédios históricos da época, a exemplo da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e a Casa de Pedra, atual Instituto Quincas Rafael, onde deu-se a morte do Padre Quaresma.

Outro local de grande destaque para as gravações será a propriedade onde viveu o Inglês da Volta, Richard Breitt e seu neto, Adolfo Meia Noite, no Sítio Volta, destacando a casa antiga que ainda existe no local e as furnas e trincheiras que foram para o cangaceiro e seu bando o maior e mais importante refúgio em toda região, cenário por demais destacado de episódios marcantes na época.

Na realização do projeto, buscaremos apresentar recortes de memórias de parentes, personagens e populares da região que forem surgindo ao longo da produção, porém, sem dúvidas o maior destaque será a participação do Senhor ANTÔNIO ALVES DE FREITAS, tataraneto do Inglês da Volta, sobrinho-neto de Adolfo Meia Noite e herdeiro da propriedade onde viveu o cangaceiro. Seu Antônio irá relatar sobre o
que ouviu de seu pai e de seu avô, sobre os tempos de convivência com o cangaceiro, bem como também, as lendas e o folclore em torno do mesmo.

Um importante nome do universo da pesquisa e estudo do cangaço de nossa região abraçou a ideia e estará conosco compondo nesta caminhada. O escritor, pesquisador e historiador ALEXSANDRO ACIOLY SILVA, membro do CEPEDOC – Centro de Pesquisa e Documento do Pajeú, estará realizando uma análise crítica com interpretação dos acontecimentos, dando sustentação as narrativas, se contrapondo quando necessário e comprovando documentalmente os fatos que irão fazer parte do documentário.

Coincidentemente, Alexsandro também é descendente do Inglês da Volta. Apesar de ter morada em Afogados da Ingazeira, este Jabitacaense de coração também possui uma propriedade no Sítio Tapuio, vizinho ao Sítio Volta e está escrevendo um livro sobre a história de Adolfo Meia Noite. Com experiência de participação em produções audiovisuais para a FUNCULTUTA, FUNDARPE e Secretaria Estadual de Cultura (currículo anéxo), LECA, como é conhecido entre amigos, além de proporcionar um aprofundamento documental riquíssimo sobre a ação da “FERA DE VARAS”, também se ofereceu para auxiliar no processo de filmagens.

O documentário será ilustrado com muitas cenas de época e estaremos valorizando uma importante classe de homens valentes do Sertão Nordestino por muitas vezes esquecidos. Para isto, teremos a satisfação de poder contar com a colaboração e parceria do fazendeiro e também vaqueiro, TARCÍSIO TORRES, que se encarregou em arrumar o número de DEZ VAQUEIROS DA REGIÃO, que vestindo figurinos e utilizando armas da época, terão a oportunidade de participarem do projeto representando o bando de Adolfo Meia Noite.

Além das passagens por Jabitacá e pelas trincheiras e furnas do Sítio Volta, o bando de cangaceiros percorrerá as principais fazendas históricas e seculares da região, onde os telespectadores poderão ter uma noção, através das imagens captadas por câmeras e drone, do impacto e do terror ocasionado pelas suas presenças naquela época.

Se aprovado o projeto, também estaremos contando com a participação de familiares dos homenageados da Lei Paulo Gustavo em Iguaracy, os saudosos ZÉ NOGUEIRA e seu filho NOGUEIRINHA, ambos eram integrantes do grupo de Bacamarteiros de Iguaracy. MARQUINHOS NOGUEIRA, filho de Zé Nogueira, se encarregou de junto aos familiares e membros da equipe de Bacamarteiros, ser o responsável pela aquisição de alguns BACARMATES (principal arma de grosso calibre da época), que serão utilizados nas gravações, enriquecendo ainda mais o documentário.

Na produção do documentário, contarei com meus 17 anos de experiência em audiovisual para fazê-lo da melhor forma possível, contando também com a ajuda de uma equipe de nossa empresa ELITE DIGITAL IMAGENS E PRODUÇÕES, desde a pré-produção, produção e pós-produção do documentário. No processo de gravações, contaremos com no mínimo três câmeras profissionais, drone, tripés, estabilizador de imagens, equipamentos de iluminação e captação de áudio profissional, entre outros.

RESUMO DA HISTÓRIA DE ADOLFO MEIA NOITE:

A história começa através do amor entre um homem e uma mulher, primos e descendentes de um nobre inglês de sangue azul, RICHARD BREITT, que habitou Jabitacá no Século XIX e que por incrível que pareça tem parentesco com o Rei Ricardo I (Ricardo Coração de Leão), da Inglaterra.

Contaremos a inimizade gratuita dispensada por um subdelegado de polícia invejoso, de nome João Quaresma, codinome Padre Quaresma, que, por ciúme e num ato de injustiça através de uma falsa acusação, deixou Adolpho Alves de Freitas, o verdadeiro nome do dono do apelido Adolfo Meia Noite, por vários dias amarrado a um tronco na localidade de Ingazeira, debaixo de açoites e passando por todo tipo de humilhação e tortura.

Seus irmãos Manoel e Nobelino ardilosamente conseguem resgatá-lo dando início a uma saga fascinante e emocionante, repleta de aventuras e que acaba se desenrolando em eventos trágicos, recheados de bravura, de vingança, barbaridades, assaltos, traições, além de uma extensa rede de interesses.

Agora é só aguardar e torcer pela aprovação para darmos início ao documentário "A FERA DE VARAS - A saga do cangaceiro Adolfo Meia-noite".
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